São Columbano, Abade

Comem. litúrgica:  23 de novembroTambém nesta data:  São Clemente I, Papa

 

 

 

                                                     São Columbano desde tenra idade  mostrou clara inclinação para a vida consagrada. Tendo abraçado a  vida monástica, partiu para a França, onde fundou muitos mosteiros que governou com austera disciplina. Ao sair da Irlanda em companhia do monge e Santo Gall, percorreu a Europa Ocidental. Algumas vezes era rechaçado, outras acolhido. Deixou rastro de fundação de mosteiros e abadias, dos quais resultaram em resplendor cultural e religioso dignos de toda loa. Esses mosteiros foram o foco da cultura cristã francesa na época.  

                                                     Seu estilo de vida foi austero e assim o exigia aos monges. Graças a isso, a Igreja enumera como seus contemporâneos grandes santos que formaram-se na escola doutrinária de São Columbano. O mosteiro mais célebre  foi o de Luxeuil, ao que confluíram francos e gauleses.  Foi durante séculos o centro da vida monástica mais importante em todo o Ocidente. 

                                                     Enfrentou, no ínício do século VII fortes perseguições na França e por isso, no ano de 610 teve de sair do país em decorrência das investidas da soberana, a então rainha Brunehaut, que teve o ego ferido porque o santo abade lancara-lhe em rosto todos os seus vícios e crimes.

                                                     Pensou em retornar à Irlanda, mas acabou permanecendo em Nantes. Lá também teve que fugir aos Alpes até que finalmente encontrou acolhida e refúgio seguro em Bobbio, situada ao norte da Itália, na região da Emilia Romana, província de Piacenza. Lá fundou seu último mosteiro e nele morreu no ano de 615. A regra monástica original que deu a seus monges serviu de referência e influenciou sobremaneira toda a Europa por mais de dois séculos. Muitos povos, regiões e lugares estão sob sua proteção e o invocam como padroreiro. 

                                                     Nos quatro últimos anos de sua vida, experimentou certa tranqülidade, já que o rei Aguilulfo lhe concedeu tratamento digno e respeitoso. 

Oração:

Ó Deus, que reunistes admiravelmente em  São Columbano a  solicitude  pela pregação do Evangelho e  o zelo pela  vida monástica, concedei que,  por sua intercessão e exemplo, vos procuremos  acima  de  tudo e nos empenhemos no crescimento espiritual.  Por Nosso Senhor  Jesus  Cristo, vosso Filho, na unidade do  Espírito Santo. Amm!

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Referência bibliográfica: Na luz Perpétua,  5ª.  ed., Pe. João Batista Lehmann, Editora Lar Católico - Juiz de Fora - Minas  Gerais,  1959. Reflexões por Página Oriente.com