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Sacramento do Batismo (Crianas)  

 

 O BATISMO DE CRIANAS

 

                                                O batismo de adultos foi melhor detalhado no tpico relacionado em nossa pgina principal por ser ele o mais claro, dando-nos uma viso ampla do sentido deste sacramento.  Entretanto, o batismo muito mais em uso o das crianas. Desde os tempos mais antigos, tornou-se ele costume.

 

                                                As razes por que pais cristos educam, obviamente, seus filhos de modo cristo, j o vimos no aludido captulo. E no de  se  estranhar que isso comece com o Sacramento de iniciao. Os pais do, assim, sinal no ambguo de que desejam seus filhos assumidos na Igreja e que nela cresam. 

          

                                                A pergunta, pois, que surge, esta: A criana no tem ainda conscincia e, conseqentemente, no capaz de "converso", de entrega de f; como pode, no entanto, receber o sinal de converso e de f? 

     

                                               Recebe-o de maneira com que vive, atualmente, toda a  sua vida: Em dependncia dos  adultos. Cristo deu-nos sua salvao de modo social, comunitrio. No a pessoas  isoladas, mas a um povo. Assim como cada rebanho tem seus carneirinhos, assim tambm cada povo que cresce possui filhos, pequenos seres cuja vida  ainda carregada pelos outros. Pelo que, os bebs no so batizados porque j crem, mas porque queremos, naturalmente, transmitir-lhes a nossa f. Trazemos os  filhos dentro de nossa f, dentro da f na Igreja. 

 

                                               Tambm aqui vale, novamente, o princpio: O batismo no pode ser apartado do conjunto. De modo infantil, porm, autntico e  salvfico, so as crianas assim, pelo batismo, repletas do Esprito Santo, incorporadas em Cristo, consagradas servialidade redentora, morte salvfica e vida eterna. Tudo isto, conseqentemente, deve desabrochar numa educao ulterior. O batismo no pode ser visto independente dessa  educao. A observao tem o seu peso. Pois lcito perguntar-se  se  as crianas que, de acordo com os costumes reinantes e  s por causa destes, recebem o sacramento do batismo e, depois, no so educadas de maneira conscientemente crist, podem ser chamadas, propriamente, pessoas crists, verdadeiros  membros da Igreja. Esta, com efeito, pede a garantia de uma educao crist. 

 

                                               O batismo, tampouco, no deve ser considerado isoladamente da  crescente independncia da criana. Mais cedo ou mais tarde, deve seguir-se a "converso", a entrega da f consciente. Em sinal disso, a criana,  em caminho para a idade adulta, renova, solenemente, os votos batismais. Essa renovao pode fazer-se, em conjunto com adultos, na noite de Pscoa, quando cada cristo solenemente proclama, novamente, estes  votos ou promessas. Mais a renovao mais  real h de fazer-se ainda mais tarde e numa forma bem mais comum: Numa resposta pblica a  um companheiro ou colega, numa oculta resistncia a uma tentao, numa vida de  bondade, servialidade, aceitao da morte. 

 

                                               no batismo que a criana recebe, oficialmente, o seu nome. O nome de um Santo, sob cuja proteo suplicante, colocamos o filho. No por bastar a graa de Cristo, mas porque Cristo gosta de vir at ns por via da comunidade da Igreja, tambm da Igreja que j est na glria. 

 

                                              O batismo no diz respeito apenas aos pais, mas Igreja, em sua totalidade. O batizando "introduzido" por um padrinho e/ou madrinha. So eles  que seguram a criana, ou pem a  mo sobre ela, durante o batismo, quando a prpria  me que  a  segura nos braos. O padrinho e a madrinha representam, depois dos pais, a comunidade da Igreja e  so os responsveis pela  educao crist. Neste sentido, exercem papel preponderante para o resto da vida, zelando pela  educao religiosa do afilhado, no s na presena, mas principalmente, numa eventual ausncia dos pais. 

 

Tpicos relacionados: 

    - O Batismo de adultos

    - Os no-batizados  

    - Confirmao ou Crisma 

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Referncias:  Catecismo da Igreja - "A F PARA ADULTOS" , Edies Loyola, 1970.